10
"The Imaginarium of Doctor Parnassus"
/
"I Love You Philip Morris"
9
"Scott Pilgrim VS The World"
8
"The Social Network"
7
"Harry Potter and the Deathly Hallows - Part I"
6
"Whatever Works"
5
"Toy Story 3"
4
"Shutter Island"
3
"Up in the Air"
2
"El Secreto de Sus Ojos"
1
"Inception"
(o empate no 10ºlugar entre "The Imaginarium of Doctor Parnassus" e "I Love You Philip Morris" deve-se ao facto de não querer deixar nenhum dos dois de fora, porque apesar de serem bastante diferentes, merecem ambos constar na lista dos melhores do ano)
3
Edgar Wright ("Scott Pilgrim VS The World")
2
David Fincher ("The Social Network")
1
Christopher Nolan ("Inception")
Edgar Wright fez o seu primeiro filme produzido por Hollywood, com "Scott Pilgrim VS The World", um filme que já se tornou um filme de culto.
É um jovem realizador que tem todas aquelas excelentes qualidades que desejamos ver num jovem amante do Cinema: a rebeldia que o leva a fazer as coisas à sua maneira, uma admiração pelos mestres e um desejo de aprender com eles e uma visão fresca, que não receia quebrar com os cânones.
Wright é um estandarte de toda uma geração jovem, e de um novo estilo extremamente audaz, que não poderia ter escolhido melhor altura para atacar Hollywood. Sim, o filme é uma adaptação de uma BD, mas mostra como não partindo de uma ideia original, um filme pode ser único e quebrar com tudo o que o espectador está habituado a ver no grande ecrã.
Quando David Fincher anunciou que ia realizar um filme sobre o Facebook, meio mundo, eu incluído, ficou em choque. O realizador de thrillers como "Se7en" e "Zodiac", que nos fez uma lavagem cerebral com "Fight Club", ia fazer um filme sobre uma rede social?
Sim, o realizador já tinha saído da sua área com "The Curious Case of Benjamin Button", com resultados mágicos, mas isto parecia demasiado diferente. Estaria Fincher a vender-se a uma febre da Internet pensando apenas nos lucros?
Pois, afinal não. Afinal fez um dos mais badalados e aclamados filmes de 2010, que já arrasou nos Globos de Ouro e ameaça arrasar hoje à noite nos Óscares. E pode não ser um thriller, mas os traços de Fincher estão lá.
Os diálogos de Aaron Sorkin que todos aclamaram podiam já estar fantásticos no papel, mas não tenho dúvida de que, sem a marca de Fincher, não teriam alcançado um estado tõ extraordinário. É que não são apenas os diálogos, é toda a forma de filmar e toda a construção do filme que nos agarra completamente a nos faz esquecer que estivemos duas horas a ver apenas pessoas a falar.
"The Social Network" acabou por ser um marco ao representar a febre do lucro com a Internet que é dos grandes temas da sociedade actual, definindo toda uma nova geração. Tudo com traços de tragédia clássica, e tudo também graças à visão tão particular de Fincher.
A ausência do nome de Christopher Nolan na lista dos nomeados ao Óscar de Melhor Realizador é mais uma daquelas infelicidades dos Óscares, que já começa a nem valer a pena referir. Indepentemente daquilo que os Óscares dizem, Nolan foi o grande realizador de 2010.
Com "Inception" elevou os puzzles mentais a uma nova escala. É complexo, mas não tem a escala próxima e pessoal de "Memento", tem a escala épica de um verdadeiro épico de ficção-científica na tradição do "Matrix".
A construção também em forma de puzzle da narrativa, e uma forma de filmar que capta a essência das sequências mais épicas sem nunca as tornar confusas, tornam-no no realizador que melhor nos tira o fôlego com a parte visual, mantendo apesar disso, o conteúdo em primeiro plano.
Isto porque a originalidade é o seu grande trunfo. Nolan prova, filme após filme, ser um dos grandes mestres do Cinema dos nossos tempos. Constrói novos conceitos, aplica-lhes possibilidades infinitas e oferece-nos novos mundos: tudo o que queremos que a arte faça.
E o melhor de tudo, o que o torna realmente extraordinário, é que ao invés de se limitar a criar conceitos de ficção-científica complexos com o intuito de oferecer entretenimento para os mais preguiçosos e material de discussão para as conversas dos mais intelectuais, coloca a emoção e os conflitos interiores clássicos ao ser humano como o ponto de partida do puzzle. E é isso que nos inspira verdadeiramente.
(menção honrosa: o quarto lugar iria para Jason Reitman pelo "Up in the Air", sendo o mais justo ter ficado empatado com Edgar Wright. Dei o destaque a Wright pela novidade que trouxe com o estilo inovador do seu filme, mas ainda assim, considero o "Up in the Air" um filme superior)
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