Faleceu Sydney Pollack. Como homenagem ao realizador, deixo esta arrebatadora visão de África, numa das grandes obras da sua filmografia. Basta clicar na imagem.
Aqui vos deixo passagens de outra obra-prima da literatura de Woody Allen, "SIDE EFFECTS", com tradução de Jorge Leitão Ramos:
"Quem adivinharia que, ao assistir à demolição de um edifício, na hora do almoço, seria atingido na cabeça por uma das esferas utilizadas para tal fim?
A pancada causou-lhe um choque total e Needleman expirou com um largo sorriso. As suas últimas e enigmáticas palavras foram:
- Não, obrigado, já tenho um pinguim."
pág. 9
"Se esses engenhos provêm, realmente, de um outro planeta, então a civilização que os concebeu deve ter milhões de anos de avanço sobre a nossa. Ou então, essa gente tem sorte. O professor Léon Speciman parte do postulado de que provêm de uma geração mais adiantada que a nossa cerca de quinze minutos. Isso dar-lhes-ia, pensa ele, uma grande vantagem, sobre nós, pelo menos para chegarem aos encontros urgentes."
pág. 34
"Recordo-me de ter olhado para o relógio da parede. Eram exactamente quatro horas e quinze minutos. Estou absolutamente certo da hora, porque o relógio da cozinha está parado há vinte e um anos, e nunca mais mudou um minuto sequer (...) Primeiro, pensei que a minha mulher me tinha apanhado a comer entre as refeições e largado fogo à casa."
pág. 39
"Posto na sua forma mais simples, a questão é: como é possível encontrar um significado para a vida num mundo finito, se forem dados a medida da minha cintura e o meu número de camisa? (...) Afinal de contas, é possível entrever a alma humana num microscópio? Talvez - mas só com um daqueles muito bons, que têm duas coisas para os olhos."
pág. 71
"A lasagna, ao invés, é bastante deliciosa e absolutamente nada didáctica. Na verdade, ainda contém uma réstea marxista, mas dissimulada pelo molho. Spinelli, durante anos devotado comunista italiano, fez grande sucesso com a inclusão subtil do seu marxismo no tortellini (...) No Restaurante Jacobelli, o antipasto consiste exclusivamente em aipo. Mas Jacobelli é um extremista. Quer chamar a atenção para o absurdo da vida. Quem pode esquecer os scampi: quatro camarões envoltos em alho, dispostos de uma forma que diz mais sobre o nosso envolvimento no Vietname que inúmeros livros sobre o assunto?"
pág. 142
" - Não te inquietes, papá, teremos tantas ocasiões!
Sentei-me na cama e olhei pela janela na direcção dos espaços infinitos. Pensei nos meus pais e perguntei-me se não faria melhor abandonar a carreira teatral e voltar para a escola de rabinos. Pela porta entreaberta vi Connie e Emily, felizes, falando alegremente com os convidados, e tudo o que consegui murmurar, enquanto continuava sentado, imóvel como uma estátua de pedra, foi uma velha reflexão que outrora fazia o meu avô e que é:
- Ora bolas!"
pág. 170
"SIDE EFFECTS", Woody Allen
Não é preciso muito, não. De facto, basta ter Woody Allen a falar, sem que nada mais aconteça no ecrã.
Tal como na literatura, dotado de uma extraordinária capacidade para divagar sobre o sentido de tudo, com perspicácia e simplicidade.
Não existem melhores palavras para descrever Woody Allen, do que as suas, sendo assim, aqui ficam excertos de "Getting Even", ou em português, "Para Acabar de Vez Com a Cultura", com tradução de Jorge Leitão Ramos:
"A Cosa Nostra está estruturada como qualquer governo (...) No topo está o capo di tutti capi, ou seja, o chefão de todos os chefões. As reuniões são em sua casa e ele é o responsável pelo fornecimento das carnes frias e dos cubos de gelo. Uma falha neste domínio significa morte imediata. (A morte, por acaso, é uma das piores coisas que podem acontecer a um membro da Cosa Nostra, e muitos preferem pagar simplesmente uma multa.) (...)"
pág. 18
"(...) Finalmente, não pode haver dúvidas de que a única característica da «realidade» é que tem necessidade de essência. Isto não quer dizer que não tenha essência mas meramente que tem necessidade dela. (...) No entanto, a máxima cartesiana «Penso, logo existo» podia ser melhor expressa por «Eh!, aí vem a Edna com um saxofone!» (...)"
pág. 33
"O universo é apenas uma ideia passageira na mente de Deus - um pensamento bonito e incómodo, sobretudo se se acabou de pagar a «entrada» para comprar uma casa."
pág. 36
" - Rabi, porque é que não nos é permitido comer carne de porco?
- Não é? - disse o reverendo, incrédulo. - Oh, oh.
Esta é uma das poucas histórias de toda a literatura assídica que aborda a lei hebraica. O rabi sabe que não deve comer carne de porco; mas não liga, porque gosta de carne de porco. Não só gosta mesmo de carne de porco como se pela por ovos de Páscoa. Em suma, importa-se muito pouco com a ortodoxia tradicional e acha a aliança de Deus com Abraão «uma balela». A razão pela qual a carne de porco é proscrita pela lei hebraica é ainda obscura, acreditando alguns estudiosos que a Tora sugere meramente que não se deve comer carne de porco em certos restaurantes."
pág. 68-69
"Getting Even", Woody Allen
Desejo que esta rúbrica sirva para vos aguçar o apetite para empreenderem essa magnífica viagem que é, conhecer, uma parte, da mente do genial Woody Allen.
Fazendo uma pausa nos artigos sobre Tim Burton, venho falar-vos de outro realizador que merece todos e quaisquer destaques, Woody Allen!
Quem é que não o conhece? Seja pelos rumores da sua vida pessoal, concertos de clarinete, ou filmografia, todos os que gostam de Cinema já ouviram falar nele.
Goste-se ou odeie-se, ninguém lhe fica indiferente.
Allen já demonstrou a sua genialidade para com a 7ªarte, onde o encontramos num registo cómico, mas também dramático. Ainda assim, em todas as obras ficam marcas da sua enorme capacidade crítica e satírica.
O humor de Allen é perspicaz, e portanto, provável a estabelecer uma relação de Amor/Ódio com o espectador/leitor, dependendo do seu sentido de humor.
Esse é um dos factores que contribui para o "goste-se ou não" dos seus filmes ou livros, o gostar ou não, do seu sentido crítico, e também a capacidade de ficar alheio a "conspirações de revistas cor-de-rosa".
Longe de o julgar pela vida amorosa, julgo-o pelo seu contributo à arte, que é enorme, tal como todos devem fazer.
Este realizador, prova também conseguir elaborar obras magníficas e dotadas de enorme emoção e sensibilidade, como "The Purple Rose of Cairo", o meu "Allen" de eleição.
Nessa rosa, falarei mais tarde, por agora, dou destaque ao lado mais humorístico da sua personalidade...
Pertenço ao grupo dos que veneram Woody Allen como um dos maiores génios cómicos da actualidade. O seu humor tem tanto de original e inesperado, como de inteligente e louco, e para termos provas de tal, basta vermos "Shadows in the Fog", "Zelig", "Bullets Over Broadway" ou "Hollywood Ending".
Muitos acusam Woody Allen de "fazer sempre o mesmo filme", mas tal "repetição" de conceitos e histórias, contadas por via de diferentes situações é algo que não considero negativo, mas uma das suas marcas pessoais.
Outra prática altamente recomendável, é a leitura de qualquer uma das obras literárias deste "mestre".
Nunca me diverti tanto com um livro, como me divirto com os deste Senhor, e sabendo que manter a sanidade mental no mundo em que vivemos é difícil, uma das formas mais aconselháveis de o fazer é ler o que "o mestre" tem a dizer sobre filosofia, amor não correspondido ou crime organizado.
Na esperança de manter a vossa sanidade mental, quando percorrem a Internet, deixarei pequenos excertos dessas obras por aqui.
Começo pelo primeiro livro de Allen que li, "Getting Even". Esse artigo, a conter excertos da obra, será publicado dentro de muito brevemente.
Antes de fazer os filmes que o tornaram famoso, Tim Burton fez duas curtas-metragens para a Disney. Mas, à semelhança dos seus personagens, Burton é também, várias vezes, incompreendido...
A produtora despediu o realizador por achar que este desperdiçava o seu dinheiro em coisas demasiado negras para serem vendidas como filmes de família...
Claro que, depois de o realizador se tornar conhecido, lançaram-nas em vídeo, ainda que em versões censuradas... A primeira versão sem censura é a encontrada no DVD de "The Nightmare Before Christmas", onde está também a sua outra curta, "Vincent".
Hoje deixo-vos uma delas, "Frankenweenie", que chegará em 2009 às salas de cinema como um filme em stop-motion, no estilo do pesadelo natalício e "Tim Burton's Corpse Bride".
Esta curta encontra-se dividida em três partes nesse mundo que é o YouTube. Vejam-na em baixo:
Já agora, sabiam que Sofia Coppola faz um papel nesta curta-metragem? Vejam se descobrem quem é...
No seguimento do artigo, "O Estranho Mundo de Tim Burton" lanço agora outros artigos onde exploro em mais detalhe as obras deste realizador.
A história de Eduardo Mãos de Tesoura é apaixonante, e cada vez que nos volta a ser contada, deixamo-nos apaixonar ainda mais por ela.
O supremo conto de Tim Burton é mais do que um filme. É mais do que tempo que passa em frente ao ecrã. É poesia, amor e vida.
Quais flocos de neve, que caiem conforme o tempo passa, "Edward ScissorHands" é triste e alegre, é frio e quente, e é sobretudo belo. De uma beleza gelada, severa, mas contudo, ternurenta. Como a mão quente de um ente querido, que passa pela nossa face e a aquece. É um calor que fica, mesmo que não percebamos que continua dentro de nós.
Eduardo é o ser inacabado, mas no entanto, a mais completa das pessoas.
Cada vez que revisito Eduardo Mãos de Tesoura, quais velhos amigos que se encontram após uma longa separação, não consigo deixar de sorrir e de pensar para comigo mesmo, como tudo é insignificante, perante a extraordinária habilidade que temos de amar. Como tudo o que enfrentamos merece ser confrontado por aqueles momentos de paz...
Porque palavras não deixam de ser o que são, não deixam de ser uma insignificância quando não sabemos o valor que lhes dá forma. Nunca entendemos realmente como tudo é belo até o vermos com os nossos próprios olhos. O calor nunca é tão quente, se não soubermos apreciar o que traz de bom.
Sinceramente, "Edward ScissorHands" lembra-me porque é que o Natal é a minha época preferida do ano. Lembra-me porque gosto de ver as luzes, as cores, a alegria. Sentir o frio e avançar para a rua. Porque a Vida é isto. A Vida é Bela, e está recheada de magia e amor. E só poderemos viver esses momentos se o fizermos com humildade, se o nosso coração for puro como o de Eduardo. Só amaremos realmente quando o fizermos à luz de toda essa beleza, quando respirarmos e sentirmos cada pequeno gesto.
Eduardo é inocente, dotado de uma inocência, humildade e ternura já esquecida. É frágil, e no entanto forte, forte o suficiente para arrastar todas as nossas mágoas. São contos como este, que nos fazem ver o valor de todos aqueles pequenos actos de amizade que passam despercebidos...
É por histórias destas que amo o Cinema. É por histórias destas que não tenho vergonha de chorar, seja na sala de Cinema ou noutro lado qualquer.
Digo, com orgulho, que quero ser como Eduardo. Quero ser frágil e estar rodeado daqueles que me amam, mas forte o suficiente para carregar o seu desgosto.
A fragilidade desta personagem é o que a torna apaixonante. A forma inocente como os seus olhos contemplam um mundo que é a nós, um sítio familiar, mas que, para este, era um universo ao qual ele não pertencia, e que o ameaçava rejeitar por ousar ser diferente.
Apesar de diferente, e de não compreender semelhante realidade, os olhos de Eduardo reconhecem algo como sendo familiar ao ver o rosto da mulher a quem dedica o seu amor, e a mulher que o faz esculpir ainda hoje, estátuas em gelo.
O mundo adora e receia este personagem tão peculiar, e no fim ameaça destruí-lo. No fundo, receamos quem é excepcional, porque é diferente de nós. É melhor.
Se um dia formos inocentes, humildes, amarmos e nos sacrificarmos como Eduardo Mãos de Tesoura, o mundo será um sítio perfeito.
No seguimento do recente artigo, "O Estranho Mundo de Tim Burton" lanço agora outros artigos onde exploro em mais detalhe as obras deste realizador.
Hoje, acompanhamos, Ed Wood!
Para mim, falar sobre "Ed Wood", é como reflectir sobre o que o Cinema significa, e esse era no fundo, o objectivo de Tim Burton.
Aqui, acompanhamos aquele que foi votado como o pior realizador de sempre, Edward D. Wood Jr., o seu peculiar grupo de amigos, tal como ele, inadaptados, e a sua luta para triunfar na indústria cinematográfica.
Não... não penso que tenha sido sobre isso. Nunca foi sobre "triunfar", aliás, não considero correcto pensar em "Ed Wood" como uma história de triunfo, é uma história de algo extraordináriamente mais importante.
A mensagem do filme vai muito mais além do que lutar contra a adversidade, pois ele representa uma lição para todos os que querem triunfar, mostra-lhes que triunfar, não é, de longe, o mais importante.
É um retrato da personagem do Visionário. Aquele que arrisca uma visão diferente, para elevar a arte a outro patamar, que independentemente de ser bom ou não, o fez. E o fez, como queria que fosse, como o sentia e como o imaginava. Porque o Cinema é uma pequena Visão, que pode significar um milhão de coisas diferentes, e por isso é que é fantástico.
Se os filmes de Ed Wood são os piores filmes jamais realizados, não interessa. O que interessa, é que, pior realizador ou não, sentia aquilo que todos os amantes sentem, a Magia do Cinema e o sentimento especial que confere ao coração de cada um. "Ed Wood" é um filme, feito para os que amam a 7ªarte, e uma deslumbrante homenagem a esta.
A mensagem do Cinema é que, não interessa se é bom ou mau, desde que sejamos Nós, do fundo do coração.
Fizemo-lo bem? Fizemo-lo mal? O que interessa é que, o que aquela fita representa somos nós, é a nossa paixão. Porque antes de compreendermos o Cinema, temos de o sentir, de o Viver.
Muitas vezes perguntam-me porque gosto de Cinema. A resposta que dou, é que gosto de Cinema, porque foi desde sempre a arte que mais "falou" comigo. Fez-me sentir coisas impressionantes, e olhar a vida com outros olhos.
Outra pergunta que me podem fazer, é, porque gosto de "Ed Wood". Gosto de "Ed Wood" porque é dos filmes que mais incorpora, o que o Cinema me faz sentir, e esse é o maior elogio que lhe posso fazer.
No seguimento do recente artigo, "O Estranho Mundo de Tim Burton" lanço agora outros artigos onde exploro em mais detalhe as obras deste realizador.
Se na nossa última viagem, vimos um puro exemplo de que a alegria pode muitas vezes ocultar tristeza, agora vamos ver como Burton consegue ocultar a beleza, na escuridão.
"The Nightmare Before Christmas" é o destino da nossa viagem de hoje.
Mesmo tendo em conta que na ficha técnica podemos encontrar Henry Selick como realizador, a história e personagens vieram da mente de Burton, e consta que este montou o filme no set de "Batman Returns".
Depois deste pequeno apontamento, é altura de mergulharmos mais uma vez no universo "Burtonesco"!
"The Nightmare Before Christmas" traz-nos a história de Jack Skellington, o Rei das Abóboras em Halloween Town, que vive juntamente com os restantes habitantes da cidade, uma vida onde tem como único objectivo, causar medo.
No entanto, Jack está cansado de tudo aquilo, e procura algo novo, é aí que descobre Christmas Town.
Perante esta descoberta, Jack fica maravilhado... Tanta cor, tanta alegria, e aquele sentimento especial que o Natal nos traz, que este nosso personagem não conseguia entender... Não percebia porque é que tudo aquilo a que chamavam Natal lhe causava emoções diferentes.
Decidido a descobrir, Jack resolve substituir o Pai Natal, mas é aí que surge um inevitável cruzamento entre os dois universos, afinal, em Halloween Town, os habitantes tinham nascido com o único propósito de causar pesadelos, e por melhores que as intenções de Jack fossem, ele próprio não o podia evitar...
Antes de mais, um forte elogio a nível técnico. Pois todos os personagens e cenas estão desenhados com uma mestria, à qual é impossível ficar indiferente, principalmente devido a momentos musicais de beleza arrebatadora. É um universo repleto de excêntricidade, cores e personagens negros, característicos do realizador.
Esta obra foi das maiores responsáveis da filmografia do realizador, por dar a conhecer o seu fascínio por realidades alternativas, diferentes e negras, conseguindo captar nestas, a beleza do mundo.
Este conto, é provavelmente um dos filmes natalícios mais belos que alguma vez passaram na tela de cinema. A profundidade e verdade da história é impressionante. Se procuram um dos filmes que mais vos faz sentir aquele "calor" dos últimos dias de Dezembro, é este poema de Tim Burton.
A história de Jack, é um bom exemplo do que é sentido por nós no Natal. Talvez agora percebamos melhor aquele sentimento, mas das primeiras vezes que ouvimos falar na época, é natural que tenhamos ficado intrigados por saber "o que é isto?".
O que é isto que dança dos topos das árvores? O que é isto que brilha por toda a cidade? E... o que é isto, que toda esta alegria me faz sentir?
De um mundo tão negro como o do Dia das Bruxas, saiu um raio de curiosidade, transformada em luz, quando Jack contempla pela primeira vez, as colinas brancas da cidade do Pai Natal.
Esta aventura, é ainda uma bela reflexão sobre o lugar de cada um no mundo. Era muito difícil, talvez impossível, para o Rei das Abóboras fazer os seus companheiros, que viveram toda a eternidade rodeados de escuridão e habituados a causar o medo, entender a palavra "beleza". Mas o herói havia sido assim durante toda a sua vida... Só que de um momento para o outro, ficou maravilhado com todas estas novas possibilidades... No entanto, quando tentou mudar o Natal "à sua maneira", causou tristeza... Talvez tudo signifique que não é impossível sentirmos, só é difícil, entendermos.
O KritiCinema deseja-vos uma aterrorizadora noite de Halloween, e já que andamos a explorar a magia de Tim Burton, aqui fica um convite muito especial para visitarem a cidade das bruxas...
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