Ichabod Crane: It is truth, but truth is not always appearance.
("Sleepy Hollow", 1999)
Francine Evans: Maybe someday you'll write something for me too.
Jimmy Doyle: I am writing something for you. I'm writing this for you.
("New York, New York", 1977)
É um pouco difícil distinguir entre principais e secundários, porque na verdade, quando um desempenho é memorável, nunca poderá ser um elemento "secundário". Mas pronto...
Em 2009, Quentin Tarantino trouxe-nos dois actores desconhecidos em duas interpretações inesquecíveis no seu "Inglourious Basterds". Quanto à masculina, falaremos nela mais tarde, por agora, é tempo de recordar Mélanie Laurent, que com a sua Shoshanna fez a melhor interpretação feminina "secundária" do ano passado.
Mélanie Laurent consegue transmitir pura emoção só com um olhar, e encarna de forma sublime a viagem de vingança da sua personagem. Basta a sua presença no ecrã para sentirmos toda a força do seu desejo de vingança.
É pura e simplesmente, inspiradora.
O genial Martin Scorsese traz-nos mais um filme, novamente com Leonardo Di Caprio, mas num estilo um pouco diferente daquele em que vêmos o realizador trabalhar normalmente.
Contudo, apesar dessa mudança para um filme com tons de thriller psicológico, este "Shutter Island" tem todo o aspecto de ser mais uma obra-prima.
Trailer, aqui!
Qual não é a minha surpresa ao descobrir numa consulta ao calendário de estreias do Sapo, que "Alice in Wonderland" vai estrear em Portugal com uma versão dobrada.
Ora isto deixa-me estupefacto. Um filme do Tim Burton dobrado?
E nem têm a desculpa do "ser de animação", porque não é, por muita fantasia que tenha. Além do mais, eu não consigo acreditar que o Burton tenha feito um filme infantil, ou pelo menos, tão infantil que mereça uma dobragem.
Apesar de me dar por contente por não ser como em Espanha, por exemplo, onde todos os filmes são dobrados, ver um Tim Burton dobrado, ainda por cima quando é de "imagem real", e ver o Johnny Depp a falar português, é daquelas coisas que eu esperava sinceramente que nunca tivessem acontecido. Confesso, dá-me alguns arrepios.
Como é óbvio, vou ver a original, nem que tenha de ir a um Cinema em Trás-os-Montes.
(e já agora, a "ajuda-nos a endireitar o país" é particularmente engraçada, não é?)
Na Suécia, a Swedish Broadcasting Corporation processou recentemente o canal TV4, devido a fazer intervalos inconvenientes a meio da transmissão de "Leon" e "Clear and Present Danger". Ou seja, o canal "cortava" o filme nos momentos em que o entusiasmo atingia o pico, e onde, com um intervalo, a visualização é altamente prejudicada.
O caso foi então para o Tribunal Supremo Administrativo, que decidiu a favor da SBC, declarando que os intervalos prejudicavam a "integridade e valor" dos filmes em questão.
Consta que este TV4 é um canal com fama de arruinar a transmissão de filmes com a altura em que faz os intervalos, de tal forma que muitos realizadores não permitem a transmissão dos seus filmes por esse canal.
Pormenores aqui!
Foi o primeiro caso deste género de que ouvi falar, muito sinceramente, e fiquei especialmente contente por verificar que não é em todo o mundo que se esquecem as exigências de qualidade que um canal deve cumprir na transmisão de um filme, de modo a não prejudicar gravemente a sua visualização. E isto só me fez lembrar as vezes em que pensei que se devia processar alguns canais portugueses, pela forma horrível como transmitem filmes e séries.
O desrespeito pelo espectador, e pelos autores do filme, nas nossas televisões, é grande, e não se traduz só em intervalos despropositados, (quer pelo seu número quer pela sua duração). Transmitem-se excelentes filmes e séries muito tarde, tornando impossível que sejam vistos por outras pessoas que não as que sofrem de insónias ou que não têm hora precisa para se levantarem no dia seguinte. E o que dizer de notas de rodapé com tudo e mais alguma coisa, desde notícias a anúncios de concursos?
Parece-me que em Portugal, também não se pensa muito no respeito que um filme merece. Porque bons filmes não são fast-food televisivo para encher horas intermináveis de programação, são o trabalho artístico de muitas pessoas, pessoas essas que não pretenderam que a visualização do seu trabalho fosse interrompida por anúncios, quer a meio da transmissão, quer durante, com as ridículas notas de rodapé.
Não há dúvida de que qualquer dia, alguém também tem de processar algum canal português.
Apesar de ser fraco enquanto filme, enquanto espectáculo visual, "Avatar" foi o melhor que se fez em 2009.
Desde à animação dos Na'vi, até aos cenários exóticos e coloridos de Pandora, James Cameron conseguiu oferecer um regalo para a vista, e deixar todo o mundo a pensar no que o 3D pode, ou não, fazer ao Cinema.
Foi pena que não tenha conseguido oferecer mais, mas para quem se procurasse divertir e confirmar o que o 3D consegue oferecer no campo visual a um blockbuster, "Avatar" foi uma injecção de efeitos visuais mais do que satisfatória.
Esta notícia não é apenas mais uma a lembrar o quão próxima pode estar a chegada do apocalipse, é também uma notícia que me faz estar verdadeiramente assustado.
Nem aquela musiquinha a anunciar a chegada do Freddy Krueger no "Nightmare on Elm Street" alguma vez me fez tantos arrepios.
Estão à venda, e esgotadas, almofadas dos protagonistas masculinos da saga "Twilight", Robert Pattinson e Taylor Lautner.
Mas não falo de umas almofadas quaisquer, falo destas almofadas:
Eu sei que para todas as adolescentes com problemas hormonais, (e mentais, já agora), que estiverem a ver estas fotos, isto representa algo como a realização das suas fantasias mais íntimas, mas para mim, assim como para qualquer outro ser humano que não tenha um grande monte de serradura no lugar onde devia ter o cérebro, isto provoca vómitos.
Vamos ler a discrição de produto apresentada pelo site que vende estas aberrações do mundo das almofadas:
"For all the twilight crazed lonely women in the world, Edward Cullen is finally here to be with you and only you. Sleep with him, cuddle with him, use him as a neck rest, the Edward Manllow is there to be your man and pillow all in one."
Assustador. Muito, muito assustador. E mais uma coisa a apontar o fim iminente da nossa civilização.
Quem me dera que o planeta fosse invadido por extraterrestres sanguinários, sempre era um fim melhor do que isto.
"Sherlock Holmes" foi a grande surpresa de 2009, e o grande filme deste último Natal.
Quando vi as primeiras imagens do filme, fiquei com receio de que Guy Ritchie tornasse o lendário Sherlock Holmes num herói banal com uma aventura demasiado pirotécnica, e que, de ícone vitoriano, Holmes se convertesse num género de herói de acção do século XXI que, por acaso, vive na Londres vitoriana.
Mas não foi isto que aconteceu. Ritchie não manchou de qualquer forma a boa reputação do detective de Sir Arthur Conan Doyle, e apesar de injectar à personagem uma nova energia, isso não se traduziu na perda de qualidades, pelo contrário. Esta nova energia significou um equilíbrio entre as habilidades físicas e mentais da personagem, que mesmo os puritanos da obra de Conan Doyle não podem contestar.
Livrou-se a personagem de clichés, e apesar de serem visíveis os elementos modernizados da abordagem ao Cinema de aventuras, este Holmes é mais fiel ao material original que muitos outros, e é ao mesmo tempo uma representação com enorme personalidade, onde Ritchie evidenciou notável coragem em arriscar, para surpreender.
Barton: You're very beautiful. Are you in the pictures?
Beauty: Don't be silly.
("Barton Fink", 1991)
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