Parece que no mundo em que vivemos, não são só cristãos ou muçulmanos que enfrentam a discriminação pela sua fé, os Jedi também.
Sim, os Jedi. Esses mesmo, os sábios guardiões da paz na galáxia de sabre-luz na mão. É que há uns dias, Daniel Jones, (para os amigos, Morda Hehol, que é o seu nome Jedi), o jovem de 23 anos fundador da International Church of Jediism, foi expulso de um supermercado Tesco por se recusar a retirar o capuz, pois segundo a sua fé, tem de o usar em locais públicos.
Não vale a pena estarem à procura de um calendário, hoje não é o 1º de Abril. É que esta religião inspirada pela saga "Star Wars" existe mesmo e tem mais de 500 mil praticantes em todo o mundo.
Este Jedi acusa agora o supermercado de discriminação, especialmente porque parece que o supermercado expulsa apenas os Jedi, e não senhoras muçulmanas com véus, por exemplo. Isto mostra que os manda-chuvas da cadeia Tesco, são provavelmente simpatizantes do lado negro da Força.
Em declarações ao The Telegraph, o Jedi deixou um aviso à Tesco, e passo a citar: "Eles irão sentir a Força".
E agora tenho de ir, estou atrasado para a reunião semanal da Congregação dos Aprendizes de Hogwarts.
Esta semana, a sugestão cinematográfica vai para "What Just Happened", o último de Barry Levinson, (realizador de "Rain Man" e "Good Morning Vietnam"), que chega a Portugal com um atraso típico das nossas distribuidoras.
É a história de um produtor de Cinema, (Robert De Niro) que luta para conseguir estrear o seu novo filme (com Sean Penn), após este ter uma má recepção do público de um visionamento de teste, tentando convencer o excêntrico realizador a alterar o final da obra, e batalha também para conseguir iniciar as filmagens do seu próximo filme, que está em risco devido a Bruce Willis, o actor principal, não querer fazer a sua barba de seis meses.
É uma das melhores sátiras ao mundo de Hollywood de que me lembro, e sem dúvida uma das melhores comédias a estrear nas salas em muito tempo.
O trailer, aqui!
Morreu vítima de cancro Patrick Swayze, estrela de "Dirty Dancing" e "Ghost".
Mais uma estrela que se apaga, para continuar a viver através do Cinema.
Acabo de ser arrebatado pelas imagens do trailer de "The Imaginarium of Dr. Parnassus", que podem ver aqui, aquele que é verdadeiramente o último filme de Heath Ledger.
Para ajudar a completar o filme, que este não acabou de filmar, Johnny Depp, Jude Law e Colin Farrell desempenham também o mesmo papel de Ledger, que viaja por diferentes mundos, e vai mudando de aparência, (permitindo assim que se aproveitassem as imagens que Ledger filmou).
Fiquei arrebatado pois são uma verdadeira visão de sonho as imagens deste novo filme de Terry Gilliam, que acaba de se tornar aquele que quero mais ver estrear nas salas de Cinema este ano, (ou conhecendo as nossas distribuidoras, talvez só estreie no próximo ano).
Parece-me que vamos aqui encontrar uma pequena grande obra-prima. Eu cá, confesso que despertei agora para o que este filme pode vir a ser, e parece-me mesmo que poderá vir a ser algo mágico.
Bem, já todo o mundo deve ter visto o trailer de "Avatar", mas de qualquer forma, fica aqui o link.
Ah e já agora, vale a pena lerem isto.
Opiniões sobre o trailer? Bem, só tenho a dizer que fiquei menos entusiasmado do que estava à espera.
Tem pessoas azuis com cara de gato muito bem feitas, sim, tem uns monstros e uns visuais aparentemente muito interessantes mas... simplesmente não coloca a minha curiosidade ao nível de expectativa elevadíssimo que milhões têm para este filme.
O filme mais incrível/revolucionário/importante da década? Hmm... Não me convencem.
Quer dizer, até admito que pode muito bem ser um passo decisivo para o triunfo do 3D, se fôr de facto uma experiência visual incrível mas ainda assim, chamar-lhe o filme mais importante da década ou do milénio?
Pode ser de facto importante no sentido de um avanço tecnológico que torne o 3D mais popular, mas o que é que isso nos diz se for isso tudo o que "Avatar" tem para oferecer? Que o futuro do Cinema é simplesmente os efeitos especiais?
O Cinema nasce como entretenimento, sim, porém "Cinema enquanto arte" ser substituido por "Cinema enquanto uma espécie de divertimento de circo" não me parece um futuro muito risonho.
Poderão dizer que os efeitos especiais também são uma arte. Sim, e concordo. São uma componente bastante importante no sentido de terem oferecido ao Cinema a oportunidade de dar um passo em frente a nível visual, sendo a imagem elemento primordial do Cinema. Mas eu não quero ter a triste experiência de ver no futuro o Cinema perder a sua alma para ser um género de barraquinha de circo onde se entra para ver coisas a 3D. Os efeitos visuais são cruciais para ajudar a contar histórias, e têm ajudado a trazer ao Cinema verdadeiros mundos de maravilhas, mas as histórias são o que está na origem de qualquer imagem que se veja no ecrã, e perder a habilidade de contar boas histórias se a componente visual do 3D fôr tudo o que se quer oferecer às pessoas, vai levar as pessoas a esquecer que o Cinema conta (ou contava) histórias, que o Cinema as apaixona (ou apaixonava) pelas suas histórias, por aquela habilidade mágica de nos fazer rir, ter medo e chorar de emoção quando cria connosco uma ligação emocional profunda.
Vejam as animações, cada vez mais belas visualmente como o recente "Wall-E". Os efeitos visuais ajudaram a criar esse mundo de maravilha mas não se esqueceu na criação dessa animação uma história comovente, que torna esse filme uma das melhores obras de animação que já vi.
As obras do meu realizador preferido, Tim Burton, são demonstrações dos mundos de sonho e pesadelo que o Cinema consegue criar, são demonstrações das visões maravilhosas que o Cinema cria quando se usa todo o potencial de uma imaginação rica e invulgar unida ao poder das imagens.
"Star Wars" de George Lucas foi um dos maiores passos a nível de efeitos especiais do Cinema, senão mesmo O grande passo, mas isso não impediu que se criasse nessa saga uma space-opera épica com um contexto humano de grande densidade.
"The Lord of the Rings", (sobre o qual eu gosto de falar como uma única obra), é o meu filme preferido, (ou filmes, como quiserem), não por toda a extraordinário riqueza visual que ofereceu, mas pela história que considero ser a melhor que vi o Cinema contar, pela sua riqueza emocional verdadeiramente tocante, por ter essa alma pura de um autêntico e inesquecível Filme.
Eu gosto profundamente da componente visual do Cinema, apenas não quero imaginar um futuro em que os espectadores de Cinema sejam indivíduos que colocam óculos especiais para sairem das salas divertidos mas não emocionados, não tocados por uma história que os faça questionar, que os faça pensar, e acima de tudo, que os apaixone.
"Inglourious Basterds" é apenas mais uma obra que mostra algo que não era novidade para mim, e não deveria ser para ninguém: Quentin Tarantino é um dos maiores amantes de Cinema do mundo.
E digo "amante de Cinema" em vez de "realizador", pelo simples facto de que, o que o torna um dos melhores realizadores de sempre, autor não de filmes no sentido de um simples desfilar de fotogramas, mas de verdadeiros Filmes, ser o facto de amar profundamente o Cinema.
Não que o amor por uma arte se possa medir com uma balança, ou por outro meio qualquer, mas quem também ama sente-se ao ver uma obra-prima de Tarantino, (como este "Inglourious Basterds", "Pulp Fiction" ou "Kill Bill"), como se estivesse no seu lar.
Estas obras vivem para além da frieza de câmaras e projectores, são Filmes que se tornam mais do que Filmes e que vivem para além do Cinema: são paixão, arte na sua forma primordial.
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