Confesso que sempre gostei dos comics da Marvel, e ainda hoje, quando tenho tempo, gosto de me manter actualizado sobre o que acontece no universo de Spider-Man, X-Men ou Fantastic Four.
Não sou do género de fã que possui um conhecimento enorme sobre comics, comparável ao de uma enciclopédia, mas ainda assim gosto bastante de super-heróis, essa "malta" que nos defende de invasões de alienígenas e vilões que almejam governar todo o planeta (à excepção de alguns países de África, que estão, uma confusão).
Esta conversa para quê? Para vos dizer que, quanto à continuação das aventuras dos mutantes X-Men e da família da Marvel, os Fantastic Four, as coisas não parecem estar fáceis, principalmente devido à má recepção que os últimos filmes destes heróis receberam.
Chris Evans, Human Torch, não parece confiante em voltar à pele do "adolescente mais velho do planeta" numa terceira aventura, assim como Shaun Ashmore, Ice Man, que não aponta como muito provável a realização de um quarto filme da sua saga, pelo menos brevemente.
Mas que não se preocupem os que como eu, ficariam um pouco deprimidos por não haverem novidades no que aos mutantes diz respeito... É que com a onda de spin-offs, a inpaciência dos fãs vai sendo saciada, e pode ser que depois de "X-Men Origins: Wolverine" a estrear no próximo ano, do filme de Magneto e de, sabe-se lá quem mais, a equipa regresse.
Falando especificamente para os meus leitores do sexo masculino... Quantas vezes é que já não foram ao cinema, ou a um clube de vídeo, e acabaram a ver um filme que compensou apenas por ter uma certa actriz?
Algumas até têm talento, mostram-no de vez em quando, mas perdem-se em comédias parvas e filmes de aventura que se esquecem rapidamente, sem fazerem nada de positivo pela sua carreira.
Pura e simplesmente, actrizes que conseguem compensar a perda de tempo com filmes inúteis. Quanto mais acima no TOP, maior a beleza e possível talento, ainda que, obviamente, predomine a beleza.
10
Elisha Cuthbert
A sua obra mais famosa parece ser "Girl Next Door", o perfeito exemplo de um filme que se deve alugar apenas pela actriz principal. Sinceramente ainda não o vi, porque a minha paciência para comédias tolas já foi maior do que é nos dias que correm.
Noutros candidatos ao aluguer para fãs da moça temos ainda "House of Wax" e "Captivity".
9
Eva Mendes
Quanto a beleza, penso não ser necessário dizer nada, quanto a filmes, se por um lado temos os grandes "Once Upon a Time in Mexico" e "Training Day" (onde faz uma curta aparição), temos os "leves como o vento", "Hitch", "Ghost Rider" e "2 Fast 2 Furious".
Podemos vê-la dentro de pouco tempo nas salas ao lado de Joaquin Phoenix num filme que aparenta qualidade, aguardando uma prestação da actriz em que não seja só parte do cenário.
8
Eva Longoria
Entre o fraco "The Sentinel" e o bom "Harsh Times", ainda não fez aparições suficientes no Cinema para averiguarmos se tem verdadeiro talento ou não, mas a sua inegável beleza garante-lhe esta posição no TOP.
7
Kirsten Dunst
Em "Marie Antoinette" mostrou beleza e talento, mas confesso não ter gostado muito do filme de Sofia Coppola... Aqueles que não gostam do "cabeça-de-teia" podem encontrar nela um bom motivo para verem "Spider-Man" e suas sequelas.
6
Cameron Diaz
Ter entrado na obra-prima "Gangs of New York" faz-me ter alguma fé na actriz, mas é impossível esquecer "coisas" como "Charlie's Angels" ou "There's Something About Mary".
5
Mila Jovovich
Gosto bastante de "The Fifth Element", mas a entrada em entretenimentos menores como "Resident Evil" ou "Ultraviolet" não auguram nada de bom. Aguardo assim por dias melhores, em termos de projectos.
4
Jessica Biel
Apesar de entrar num excelente filme, "The Illusionist" e num entretenimento eficaz de nome "Next", a beleza parece ser mesmo o seu forte. Talvez se não continuar em filmes na onda de "I Now Pronounce You Chuck and Larry" consiga mostrar que tem verdadeiro talento. Ainda assim vale a pena dizer que este último filme contém uma das melhores cenas dela em Cinema...
3
Jessica Alba
Perde-se a conta aos filmes tolos em que entrou, e digo-vos meus amigos, ver o "Into the Blue" em que passa quase todo o tempo em bikini, só não é totalmente doloroso por essa simples questão de vestuário...
E nem preciso de mencionar recentes exemplos como "Good Luck Chuck", que me parecem tão maus, que nem sei se a mera presença da actriz me fará gastar dinheiro, mas principalmente tempo, com eles.
Não desgosto totalmente de "Fantastic Four" como entretenimento, mas "Sin City" é o melhor da sua filmografia, e ainda assim, a sua presença aí também não passa muito do decorativo...
2
Jennifer Garner
Comecemos pelo pior, "Elektra" e "Daredevil". Entre os dois, talvez recomende mais "Elektra" por duas razões, nesse Garner assume total protagonismo, e sinceramente as capacidades de interpretação demonstradas por Ben Affleck no papel do justiceiro da Marvel fazem com que o segundo filme seja muito mais difícil de suportar...
Em pontos positivos temos o recente "Juno" e "The Kingdom", mas neste, apesar de ser um bom filme, a sua presença é quase desnecessária.
Pena é que se perca em filmes de pouca qualidade, porque simpatizo com ela e acredito que tem talento.
1
Kate Beckinsale
Constam na sua filmografia dois títulos que não são bons apenas por a terem a ela no elenco, que são o excelente "The Aviator" e a comédia "Serendipity". Quanto ao resto, são entreternimentos sem grande valor, "Van Helsing" e "Underworld", suportam-se pela sua presença e pouco, ou nada, mais.
Demonstra algum talento, mas ainda está para vir o filme que prove que o tem realmente... Até lá, contentamo-nos por vê-la, visão essa que compensa a visualização de qualquer disparate.
Mensão Honrosa: Carmen Electra com os seus "Scary Movie", "Date Movie", "Epic Movie" e afins.
Rodriguez e os Zombies
Premissa: Quando uma região é atacada por um terrível vírus, cabe a um felizardo grupo de "não-infectados" lutar pela sobrevivência...
Veredicto: Dois dos mais "loucos" realizadores da História juntam-se num projecto que pretende recriar os filmes exibidos nos cinemas grindhouse. Neste segmento de Robert Rodriguez, recriam-se os filmes de terror...
"Planet Terror" não é mais do que uma homenagem ao cinema de terror, em particular ao popular cinema de zombies. É violento e macabro, e é certo que não agradará a espectadores sensíveis, mas esta violência é tão absurda que chega mesmo a ser caricata, como a dos cartoons.
É xunga e violento, e o seu único ponto de originalidade advém de uma personagem feminina que além de sensual é, perigosa! O realizador dá algum estilo à fita com aqueles riscos e falhas, imitando o que se passava nas salas antigas, (tendo o espectador direito até a uma "falta de fita") e tal como o seu anterior filme, "Sin City", este também pretende ser um exercício de estilo, mas por muita fita riscada que tenha, é sobretudo, e apenas, um filme de zombies.
Como homenagem ao cinema de terror é sem dúvida muito bom, mas falta-lhe o que o segmento de Quentin Tarantino tem, mais originalidade. Claro que aqui o objectivo não era o da originalidade em particular, mas o de recriar este tipo de filmes exibidos em salas com "pior fama", mas por "Death Proof" ser mais original, é que ultrapassa este.
Todas as dezenas de pessoal mal encarado que nos é apresentado por Rodriguez chegam para torná-lo numa excelente homenagem aos filmes de zombies, e ao cinema grindhouse., mas não chegam para fazer algo novo.
O trunfo desta obra? Sem dúvida Rose McGowan, como uma heroína fora do comum, e o único ponto de originalidade. Porque Sr. Rodriguez, para fazer obras de culto não chega fazer explodir monstros... e Tarantino soube dar ao xunga, o sopro de ar fresco que não se nota tanto aqui.
6.5/10
Memorable Quotes
Cherry Darling: I was going to be a stand-up comedian.
El Wray: That's my jacket. I looked for it for two weeks.
Abby: You killed Bin Laden?
Lt. Muldoon: I put two in his heart, one in his computer.
El Wray: So that was you.
Cherry Darling: Name's Cherry Darling...
El Wray: Sounds like a stripper name.
Cherry Darling: No, it sounds like a go-go dancer name. There's a difference.
A representação das várias facetas de Bob Dylan, que contem uma das últimas representações de Heath Ledger é sem dúvida a estreia a dar mais atenção esta semana.
O trailer, aqui!
A notícia de destaque de hoje parece ser a que anuncia o regresso de "Blade Runner", a obra-prima de Ridley Scott, e uma das minhas obras de eleição, às salas de Cinema, e, espantem-se, estou a falar nas salas portuguesas, e a 24 de Abril.
A grande reposição do ano... Quanto a mim, já marquei na agenda.
Cada vez mais, somos abordados com tecnologias que ajudam à realização de um filme, e que nos apresentam imagens extraordinárias, que os cinéfilos de tempos passados sonhavam obter.
Não falo da criação de sequências de acção, a criação de duelos e batalhas tem evoluído bastante, mas vou "meditar" num aspecto mais importante que é, o facto de a presença de uma pessoa, a presença de uma interacção entre actores, ou com o ambiente em que representam, ser cada vez menos necessária.
O responsável, a meu ver, por tal alargamento de horizontes foi a extraordinária adaptação para Cinema das graphic novels "Sin City", de Frank Miller, por Robert Rodriguez.
Estive recentemente a apreciar os extras do DVD desse mesmo filme, e achei soberbamente interessantes os documentários aí presentes, que, juntamente com exemplos de imagens de visões cada vez mais surpreendentes e reais, me puseram a trabalhar neste artigo.
Como certamente saberá o leitor, para "Sin City", o que se conseguiu alcançar "por computador" foi da maior importância. Sendo incrivelmente fiel à BD, é um filme onde o digital é mais importante que a presença de "carne e osso".
Os actores filmaram sobre um "fundo verde", o que nos transporta para a questão, será a interacção com o ambiente, importante? É, decididamente, mas existem lugares, que não podemos representar sem a ajuda das novas tecnologias. Dependendo do género de filme, se percebe quando o ambiente apenas pode ser atingido por efeitos ou não.
O mais curioso é, no entanto, o facto de em muitas cenas, a interacção entre actores não existir. Se no filme vêmos Brittany Murphy falar com Bruce Willis, tal nunca aconteceu na realidade, assim como quando Mickey Rourke fala com Jessica Alba. Ambos nunca estiveram frente a frente. Cada actor filmou a sua parte em separado, (falando para alguém que assumia o papel da personagem com quem dialogava), e depois ambas as partes da conversa são "coladas" uma à outra, pelos "computadores".
Outro exemplo é a luta entre Mickey Rourke e Elijah Wood, ambos nunca chegaram a lutar um com o outro na realidade, cada um filmou a cena contracenando com um duplo.
Vivemos pois, uma realidade onde é dispensável que actores estejam juntos para filmar uma cena. Mas não elimina isso muito do que se pode retirar em termos dramáticos, não elimina uma química entre personagens?
Claro que aqui, não era necessário obter desempenhos particularmente marcantes, dignos de um Óscar, "Sin City" é maioritariamente digital, um filme poderoso que mostra o que podemos alcançar em termos visuais nos dias de hoje.
Em exemplos ainda mais recentes, temos "300", adaptação de outra graphic novel de Frank Miller, em que o processo de "copiar" as vinhetas da BD também foi utilizado, e em que tudo o que não é actores, é digital, ou "Beowulf" que usa uma surpreendente técnica que torna a animação, ainda mais real.
O que me levou a recordar o filme "S1m0ne", com Al Pacino, de que já aqui falei, e no qual a actriz principal de um filme é criada inteiramente por um programa de computador, através de uma mix de talentos de actrizes existentes. Tal criação atinge interpretações poderosas que a levam a vencer prémios e a conquistar a crítica.
Claro que tudo isto eliminaria o "espectáculo das estrelas" que faz parte do Cinema. As personalidades, os ídolos, os boatos e os escândalos.
A presença humana, nem que apenas de actores, nunca desaparecerá, pois destruiria a identificação que o Cinema pode estabelecer com o espectador.
É interessante pensarmos ainda noutra possibilidade... E se conseguissemos fazer "regressar à vida" um actor?
O que me leva a recordar Heath Ledger e o filme de Terry Gilliam que deixou "a meio"... No futuro, poderá um programa de computador acabar o filme, utilizando o que existe em arquivo da pessoa?
Nunca deixa de ser interessante pensarmos em como as pessoas se tornam cada vez mais dispensáveis, mas também em como nunca deixarão de ser necessárias... uma máquina não pode igualar o talento de um humano... ou pode?
(e não, não ando a ler demasiados livros de ficção-científica, estejam descansados)
Chegaram as primeiras imagens de Johnny Depp como John Dillinger, nas filmagens de "Public Enemies".
Anthony Minghella ( 1954-2008)
Arthur C. Clarke (1917-2008)
Aqui ficam três momentos, cada um de um dos filmes da saga de Indiana Jones:
O "Grande" Duelo
Banquete Real
Encontro com Hitler
Inteligente e Descontraído
Premissa: Juno MacGuff é uma rapariga de 16 anos que, perante uma gravidez inesperada, recusa fazer um aborto e decide dar o bebé a uma família.
Veredicto: Com a descontracção e leveza de espírito de um adolescente, se fez "Juno", que, contendo como premissa um assunto sério, nunca deixará de nos fazer sorrir.
A fabulosa interpretação de Ellen Page, que mostra um enorme "à vontade" no ecrã e a ligeireza dos diálogos, associados a um filme com alma de adolescente, fazem desta uma obra interessante proposta a descobrir.
Parecendo que não, o parto de um filme assim, não é fácil, pois corre o risco de cair em piadas grosseiras, lugares comuns, e não se decidir entre comédia e drama. Mas garanto que "Juno" não se deixa iludir por tais possibilidades. É inteligente e provoca um riso saudável, conservando a dureza da penosa realidade vivida pela jovem personagem.
O Óscar de Melhor Argumento Original foi mais do que merecido, assim como as restantes nomeações. Julguei-o antes de o ter visto, de ser extremamente sobrevalorizado, mas ainda assim comprei o bilhete com alguma expectativa, e fiquei encantado, por esta pérola indie.
A personagem de Ellen Page, é pura irreverência e uma adolescente longe de ser típica. As suas observações são marcadas por um excelso sentido de humor, confiança, mas também confusão, adequada a uma idade em que não se sabe o que esperar do mundo. "Juno" acaba assim por ser também uma história sobre o amor, amor em tempo de crescidos, com separações e corações partidos, e amor na juventude, com reconciliações e esperança.
É um doce colorido em forma de Cinema, que vos porá bem dispostos quer queiram quer não.
8/10
Memorable Quotes
Vanessa Loring: Your parents are probably wondering where you are.
Juno MacGuff: Nah... I mean, I'm already pregnant, so what other kind of shenanigans could I get into?
Juno MacGuff: You should've gone to China, you know, 'cause I hear they give away babies like free iPods. You know, they pretty much just put them in those t-shirt guns and shoot them out at sporting events.
Rollo: That ain't no etch-a-sketch. This is one doodle that can't be un-did, homeskillet.
Vanessa Loring: So... How are we going to do this?
Juno MacGuff: What do you mean? Don't I just have the thing? Squeeze it on out and hand it over?
Gerta Rauss: Mark and Vanessa are willing to negotiate an open adoption...
Mac MacGuff: What do you mean?
Juno MacGuff: Wait... No! I mean, can't we just, like, kick this old school? Like, I have the baby, put it in a basket and send it your way, like, Moses and the reeds?
Mark Loring: Technically, that would be kicking it Old Testament.
Gerta Rauss: ...So, we all agree that a closed adoption is the best decision for all involved?
Juno MacGuff: SSHHIT! YES! Close it up!
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